quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

COMO LAVAR OS CANÁRIOS PARA OS CONCURSOS

Quanto maior for a divulgação e maiores conhecimentos forem adquiridos, só beneficiaremos a Ornitologia além-fronteiras.Os criadores de canários que apostam seriamente nas exposições de maior prestígio,preparam as suas aves com grande antecedência e para isso utilizam o banho nos seus canários com alguma perícia e técnica, utilizando produtos inovadores para tornarem as suas aves mais atraentes na altura dos julgamentos.

Cada vez mais descobrimos novos produtos, pondo de parte o tradicional champôJohnson para bebés, pois muito embora tenha efeitos positivos, não produz o brilho desejado e, ao mesmo tempo, não evita a acumulação de pó na plumagem aquando do transporte para o local do evento.Como entendo que este fórum serve para elucidar os criadores com a única intenção de contribuir para o melhorar do aspecto exterior das nossas aves, eis a fórmula utilizada pelos campeões de Brancos recessivos e não só:

1- Dez dias antes da exposição procede-se à lavagem dos canários que vão a concurso;
2- Preparar 3 recipientes com água tépida ;
3- No 1º recipiente juntar a 1 litro de água o produto ou produtos indicados na alínea b)do nº 6 ;
4- Com um pincel de barba lavar os canários ;
5- No 2º recipiente juntar a 1 litro de água 5 a 10 ml de vinagre de maçã (produtobiológico) para eliminar os resíduos da lavagem com o produto referenciado no ponto nº3 (o vinagre de maçã tem que ser aquele que no rótulo tem as maçãs inteiras) ;
6- O 3º recipiente, ou seja a nossa terceira lavagem em 1 litro de água tépida, duasmedidas de glicerina para dar o brilho e a luminosidade às penas do canário e realçar a cor.Nota importante:a) Colocar as aves a uma temperatura entre 26º e 30º (processo de secagem)B) Este processo volta a ser efectuado na véspera da entrega das aves na exposição.Produtos a utilizar:-Super White (pó branco)-Briljant (shampoo)

Carlos Almeida Lima(Juiz Internacional CNJ-OM)

SATINÉ BRANCO





Estas aves são da raça de canários  que mais admiro
Vou tentar tirar mais aves destas este ano, porque para mim  são canarios com uma beleza inigualável

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

SATINÉ AMARELO MOSAICO





MACHO REPRODUTORES QUE VÃO FICAR NOVAMENTE PARA 2010

SATINÉ AMARELO MOSAICO




FEMEAS PARA REPRODUÇÃO EM 2010

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

sábado, 19 de dezembro de 2009

AQUI FICA UM ESTUDO SOBRE IVOMEC

0 uso do Ivomec na criação de aves ornamentais começou como o de vários outros medicamentos, como antibióticos, antiinflamatórios, etc.: com adaptações de fármacos produzidos para mamíferos como cães, bovinos e até mesmo humanos, ou da avicultura de produção, onde considerando-se os pesos das aves, as doses são altíssimas.

A rigor esta atitude não é condenável pelo fato de que naquela época e até mesmo hoje haver uma carência de medicamentos específicos para passeriformes. Essa prática pode e até deve continuar por facilitar o tratamento de nossas aves, porém, se algumas observações básicas não forem feitas, isso pode levar ao fracasso, o melhor plantel do mundo.
A ivermectina (Ivomec está no mercado desde 1981 e até hoje é um dos antiparasitários de maior sucesso no tratamento de endoparasitas (nematóides), ectoparasitas (ácaros e piolhos sugadores). Isto se deve por sua ação particular no sistema nervoso (GABA) dos parasitas, o que dificulta o aparecimento de resistências. Por essa capacidade de ação no sistema nervoso, começou-se a estudar uma possível ação, do fármaco no sistema nervoso dos hospedeiros (aves, bovinos, cães, etc.). detectando-se alguns efeitos colaterais em algumas raças de cães e também em animais que receberam superdosagem. Esses efeitos colaterais variam de incordenação motora e tremores transitórios, perda de fertilidade por algum tempo em mamíferos até mortes em alguns casos.
Devido à carência de estudos a respeito do uso e efeitos colaterais de ivermectina em aves, decidimos desenvolver um trabalho específico, em conjunto com o departamento de Farmacologia, Toxicologia e Patologia da USP, patrocinado pelo CNPq. Este trabalho ainda está em andamento sob os estudos da Dra. Camila G. Pontes (formanda da USP), e a cada nova fase, mais subsídios são somados aos resultados demonstrados a seguir:
II - Objetivos
A intenção de se tratar a ação e os possíveis efeitos colaterais da ivermectina em aves teve como principais objetivos confirmar a eficácia da dose recomendada no tratamento de endo e ectoparasitas, determinar os efeitos na reprodução (número de ovos, ovos brancos, morte embrionária e viabilidade de filhotes), além de fixar o que seria uma superdosagem prejudicial às aves.
Foram usados 36 casais de manons (Munia demonstica) em gaiolas separadas onde observou-se por 2 ninhadas os parâmetros reprodutivos acima indicados. Os dados foram anotados e logo após essas duas ninhadas. os casais foram divididos em quatro grupos para a administração da droga.

Grupo 1 - Controle injetado apenas propilenoglicol* (diluente)

Grupo 2 - Machos tratados com Ivomec

Grupo 3 - Fêmeas tratadas com Ivomec

Grupo 4 - Casal tratado com Ivomec

A aplicação foi feita na dose de 0,01 ml por kg de peso vivo (dose recomendada na literatura) por via intramuscular peitoral. Para conseguir um volume significativo para a aplicação houve necessidade de diluição do Ivomec em propilenoglicol. Observou-se a reprodução e na análise das ninhadas houve um aumento na produtividade (número de ovos e de filhotes) explicado pela desparasitação das aves.
A partir desta constatação começamos a aumentar as doses na ordem de 10 vezes para cada ninhada onde começaram a aparecer alterações reprodutivas como queda do número de ovos e/ou queda de fertilidade (ovos brancos).
Hoje o experimento continua e já está em uma dose bastante elevada sem apresentar sinais clínicos de efeitos nas aves, a não ser diminuição da reprodução.

III - Conclusões
1 - Confirmou-se a eficácia do Ivomec no tratamento de endo e ectoparasitas das aves ornamentais.
2 - Confirmou-se a dose recomendada e a ausência de efeitos colaterais tanto nas aves quanto na sua reprodução nessas condições.
3 - Confirmou-se o efeito prejudicial se usado em dose errada ou de forma continua.
4 - Em dosagens muito elevadas pode provocar convulsões, tremores, cegueira e até morte.
5 - É o medicamento de maior eficácia para o tratamento de ácaro de traquéia e com os resultados rápidos
6 - Pela dificuldade de diluição a campo, foram feitas algumas adaptações como colocar uma gota de seringa de insulina na musculatura do peito, ou usar a formulação Pour-on (azul) pingando no bico ou na nuca da ave.
7 - Seguindo essas formas de administração, não se consegue atingir doses prejudiciais podendo ser usado com segurança tanto para a ave quanto para a sua reprodução.
8 - O único cuidado deve ser com a época e a freqüência de administração do Ivomec, que deve ser determinada pelo veterinário responsável pelo plantel de acordo com a espécie, época de reprodução e grau de parasitismo.

IV - Considerações Finais

Esses dados foram extraídos de trabalho científico realizado por nós dentro da faculdade de Medicina Veterinária da USP e confirmados na prática em nossa criação situada no município de Batatais, São Paulo, onde tratamos diferenciadamente 3000 matrizes de 28 espécies de aves.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

SATINÉ AMARELO MOSAICO





FEMEAS QUE FICAM PARA A REPRODUÇÃO DA NOVA TEMPORADA

NEGRO ONIX BRANCO






sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

O CANÁRIO BRANCO

O canário branco subdivide-se em quatro espécies

Branco recessivo, Branco dominante, Albino e Albino dominante.
Brancos dominantes – Não é uma ave totalmente branca, apresenta uma incidência de lipocromo nas bordas das penas das asas, cauda e encontros.
Albinos dominantes – As mesmas características dos brancos dominantes, só que têm olhos vermelhos.
Albino – As mesmas características dos brancos recessivos, só que estas aves têm os olhos vermelhos.
Branco recessivo – Ave com uma brancura imaculada, normalmente é uma raça de canários que cria facilmente, logo que lhe sejam dadas as condições necessárias.
Escolha dos reprodutores – Em relação a esta característica, devemos ter o máximo cuidado em relação: plumagem, forma, brilho, cabeça, bico e olhos.
Plumagem – Evitar comprar aves com excesso de plumagem, devem comprar aves com uma plumagem bem aderente ao corpo .
Forma – Evitar comprar aves muito grandes, tentar comprar aves com uma boa forma no poleiro.
Brilho – Sabendo que o lipócromo é o item que corresponde a 55% da pontuação numa ficha de julgamento, temos de ter em conta este item. Logo quando adquirimos um canário branco, este convêm ser o mais branco possível.
Cabeça, bico e olhos - Evitar comprar uma ave que tenha a cabeça pequena e achatada, bico comprido, olhos mal centrados e pequenos.

Acasalamentos que eu mais aconselho:
Branco x Branco – Todos os descendentes são brancos. Os descendentes deste casal, cruzo-os no segundo ano com amarelo portador de branco.
Branco x Amarelo portador de branco – Descendentes amarelos portadores de branco e brancos recessivos .
Branco x Amarelo normal – Todos os descendentes são amarelos, alguns são portadores de branco.

Atenção – Nunca devemos cruzar duas aves com excesso de plumagem, pois os descendentes terão problemas de plumagem (aparecimento de quistos)

Preparação para as exposições
Todos os canários brancos (brancos recessivos, brancos dominantes, albinos e albinos dominantes), são aves que requerem cuidados especiais na sua preparação para os concursos. Pode ser um excelente pássaro, mas se não se apresentar totalmente limpo na altura do julgamento, nunca será um campeão. Estas aves necessitam de muito banho, para que a sua plumagem se apresente em óptimas condições na altura dos julgamentos. A sua preparação deve ser feita em gaiolas individuais, se possível com grades, e estas devem estar sempre bem limpas, tal como a gaiola. Caso não haja esse cuidado, é difícil manter o canário limpo.



quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

SEPARAÇÃO DOS FILHOS

"Este artigo tem a intenção de mostrar mais um método de separação dos filhotes, sem que você tenha os conhecidos problemas quando este momento chega.

Os principais problemas a que me refiro são os constantes ataques dos pais contra seus filhotes, ou uma separação precoce que não permite que os filhotes aprendam a comer as sementes corretamente, muitas vezes levando-os à morte, ou nos obrigando a alimenta-los manualmente.
O método a que me refiro é a retirada da fêmea da gaiola de criação colocando-a em outra gaiola, quando os primeiros filhotes estão entre o 30 e o 35 dia de vida.
Deixe apenas o macho na gaiola, para que ele termine o trabalho de alimentar e ensinar os seus filhotes.
Após 10 dias aproximadamente você poderá separar todos os filhotes, sem que os mesmos tenham sido atacados e comendo normalmente.
Logo em seguida retorne a fêmea para a gaiola.
Você verá que em função do pequeno período que o casal esteve separado, logo lembrarão um do outro como se não tivessem sido divididos.
Assim que aprendi a utilizar a inseminação artificial, e conseqüentemente aprendi a retirar o esperma dos machos, utilizo-me deste método para avaliar a produção de esperma dos machos que estão na gaiola de criação.
Descobri que os machos deixam de produzir esperma logo que seus filhotes nascem, e continuam sem produzi-lo até que seu trabalho de alimentação e educação dos filhotes esteja terminado.
Acredito que desta forma os machos perdem a sua virilidade, facilitando o seu trabalho, ajudando a fêmea a cuidar de seus filhotes.
Como sabemos, quando os filhotes começam a deixar o ninho e às vezes até antes, a fêmea começa a se preparar para novo postura de ovos.
É nesse período que os maiores problemas aparecem.
Os filhotes normalmente são expulsos do ninho pela fêmea e alguns machos começam a produção de esperma novamente, passando a atacar seus filhotes como vemos o macho tentando galar alguns de seus filhotes.
Já outros machos continuam sem produzir esperma, cuidando de seus filhotes, porém, infelizmente não conseguindo encher os primeiros ovos postos pela fêmea.
Se separarmos a fêmea como eu proponho, ela poderá descansar durante estes 10 dias, enquanto o macho cuida dos filhotes.
Quando ela retorna para a gaiola, os filhotes já não estão mais lá, e o macho poderá tranqüilamente cortejar a fêmea se prepara para nova postura. A postura deverá começar dentro de 10 dias e quase sempre com os primeiros ovos fertilizados."

O QUE É A TAL DOENÇA DA FACA

A doença da faca é uma denominação usada para descrever a perda de peso, geralmente devido a uma situação de doença. Esta situação ocorre quando as aves utilizam a proteina do músculo peitoral (o maior que possuem) para produzir energia. Ao consumirem o músculo este perde tamanho, tornando o osso do peito (quilha) mais saliente o que se nota facilmente
A maioria das aves doentes perde peso simplesmente porque têm que consumir tecido muscular para produzir a energia necessária para se manterem vivas. Por isso, a doença da faca é realmente um sintoma - não uma doença. Embora possa ter várias origens, normalmente está associado a doenças crónicas ou sub-clinicas que podem afectar a ave durante longos periodos sem que esta manifeste sintomas particularmente visiveis. Em canários e exóticos a causa mais comum é um parasita protozoário – coccidiose. Em psitacídeos pode ainda ser causada por alguns protozoários (Tricomonas) ou Megabacteria.
Sendo a causa mais comum a coccidiose, esta é o assunto deste artigo.
Causas :
Os coccídeos são um parasita muito comum no sistema digestivo das aves. Ocorrem em diversas espécies incluindo galináceos e columbídeos. Não é tão comum na maioria das espécies de psitacídeos. As aves adultas toleram relativamente bem a presença de coccideos, criando um equlibrio com o sistema imunitário. As aves mais jovens estão, contudo, muito vulneráveis porque o seu sistema imunitário não consegue nesta fase criar uma resistência eficaz a estes parasitas.
Nas crias, é frequente encontrar infecções mais generalizadas, observando-se que o parasita parece conseguir sair do intestino e atingir a corrente sanguinea com alguma facilidade. Os orgãos mais afectados nestas situação são o figado e o baço (que se apresentam visivelmente dilatados na necrópsia). Enquanto ainda existir figado saudável, uma vez adquirida maior resistência imunitária as aves continuam a crescer e desenvolver-se normalmente. Mas se as lesões são demasiado extensas (normalmente acontece entre as 6-8 semanas) a ave começa a manifestar diversos problemas e acaba quase sempre por morrer. Nestes casos, o comportamento tipico é uma ave embolada, que se desloca quase sempre no chão e come muito mais que o normal, passando grande parte do dia nos comedouros. Mesmo assim acaba por perder peso e morrer.
Um dos grandes problemas desta doença é precisamente o efeito tardio, já que aquilo que parece uma postura normal pode tornar-se num desastre e ser de repente arruinada após a separação das crias, sem que seja possível recuperar a maioria das aves.
Existem duas formas de combater esta doença. Tratar as aves adultas com medicação apropriada antes das crias nascerem, reduz o nivel de infecção das crias e é uma forma bastante eficaz de prevenir e controlar a doença. Para este efeito podem ser usados diversos medicamentos especificos. No caso de serem administrados medicamentos baseados em sulfas, deve ser dada especial atenção a problemas de infertilidade.
A aproximação mais moderna envolve atacar os parasitas e estimular o sistema imunitário das crias com nutrimentos naturais. Os extractos de ervas Flourish têm demonstrado uma grande eficácia nestas situações com relatórios muito positivos de diversos criadores. Flourish está incorporado em todas as papas enriquecidas FEAST, bem como no suplemento de reprodução ProBoost SuperMax. Também está disponível de forma isolada para um estimulo adicional de saúde sempre que necessário.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

COMO DEVEMOS FORMAR OS NOSSOS CASAIS

Ao iniciarmos uma criação de canários de cor, as primeiras regras de acaslamentos que aprendemos são: CANÁRIO INTENSO X CANÁRIO NEVADO
CANÁRIOS MOSAICO X CANÁRIO MOSAICO
Porém, ao formarmos os casais, obedecendo tão somente as regras acima, não necessariamente estamos a acertar.
Temos que analisar cada canário por outras características, entre elas o tamanho das penas.
Normalmente um canário de cor INTENSO, possui penas curtas ou médias, quase nunca longas, e se as tiver, tenderá a ser um canário mau, pois estas tendem a nevar ou terem "schimel".
Já um canário de cor, NEVADO, possui penas médias ou longas, caso seja de penas curtas perde boa parte de suas características.
Os melhores canários que tenho visto, quanto ao TAMANHO e FORMA, são os canários de PENAS MÉDIAS.
Quando a COR, os canários INTENSOS de penas curtas apresentam maior concentração de cor e marcação, porém perdem em tamanho e forma, isto não ocorrendo nos canários nevados, que quando de penas médias, apresentam melhor marcação.
Ideal seria um canário INTENSO de PENAS MÉDIAS com a concentração de cor de um canário de pena curta.
Isto leva-me a crer que devemos procurar criar canários de PENAS MÉDIAS, tanto para INTENSOS como para NEVADOS.
Vulgarmente ouço e inclusive já fiz estas duas junções: "COMPREI UM CASAL PERFEITO (tamanho, cor, forma) E SÓ CRIEI CANÁRIOS MÉDIOS OU RUINS" ou "CANÁRIOS CAMPEÃO DIFICILMENTE GERA FILHOS CAMPEÕES".
Vou tentar explicar porque isto geralmente é uma verdade:
Como se trata de canários perfeitos, estes geralmente são de PENAS MÉDIAS, e ao cruzarmos dois canários de PENAS MÉDIAS, teremos a tendência de aumentarmos o tamanho e volume de suas penas e, por conseguinte, perdermos marcação, mesmo nos nevados.
Voltando a regra básica de cruzamento: INTENSO X NEVADO, estamos na realidade querendo dizer: PENA CURTA X PENA LONGA, pois deste cruzamento surgem em maior quantidade os tão desejados canários PENAS MÉDIAS.
Hoje os criadores procuram criar canários para concurso e canários para reprodutores, visando os canários PENAS MÉDIAS para concurso e os PENAS CURTAS e LONGAS para reprodutores.
Por este enfoque chegamos a conclusão que nem sempre o canário perfeito aos nossos olhos, são os melhores para o nosso plantel.
Com os MOSAICOS, incorremos em erro com maior facilidade, pois como não existe classificação de cor em INTENSOS e NEVADOS, passa-nos desapercebido tal fato.
Devemos nos MOSAICOS seguir a mesma regra (penas curtas x penas longas) que utilizamos para os intenso e nevados.
Vários outros aspectos devem ser analisados ao formarmos nossos casais.

ESCOLHER OS REPRODUTORES

"Uma boa ave reprodutora é aquela que possui carga genética para reprodução herdada dos pais.
Deve desenvolver a estrutura fisiológica viável para reprodução, desde a formação física geral, como também o desenvolvimento de todas as etapas de evolução de órgãos, das hormonas e do comportamento para a perpetuação da espécie, e por sua vez, destas características.
Devemos escolher machos reprodutores de boas fêmeas para cruzar com fêmeas reprodutoras de boas fêmeas.
Machos reprodutores de bons machos, para cruzar com fêmeas reprodutoras de bons machos.
Ou seja, as características de pai e mãe interferem tanto nos filhotes machos, quanto nos filhotes fêmeas.
Para uma ave ser um bom reprodutor tem que ter atingido a maturidade sexual, na qual os órgãos reprodutores e o sistema endócrino (órgãos e glândulas produtores de hormonas) estão em plena atividade.
Estas aves devem ter características genéticas e hereditárias boas, as quais expressam em seu fenótipo e comportamento reprodutivo seu potencial de reprodução.
Através do registro da árvore genealógica, ou seja, heranças genéticas dos antepassados, podemos ter maior precisão na escolha dos reprodutores.
Algumas espécies possuem padrões físicos que influenciam na escolha e seleçăo dos reprodutores.
Como é o exemplo das cores dos canários dos agapornís, das calopsitas, o canto dos curiós e bicudos, trinca-ferro, etc.
A partir do momento que todos os criadores de aves fizerem o controle destas características, será muito mais seguro e certo adquirir um reprodutor.
Esta análise e registros auxiliam na dinamização da criação e controle geral.
Devemos evitar cruzamentos com aves portadoras de fatores letais, ou deformidades genéticas conhecidas, ou mesmo a consanguinidade (cruzamento entre parentes).
As possibilidades de ser gerado um embrião com deformidades aumentam, podendo mesmo ocorrer morte embrionária durante alguma fase da incubação.
Adultos reprodutores saudáveis e bem alimentados e nutridos, geram ovos saudáveis para sustentação do embrião e do filhote na sua primeira semana de vida.
As fêmeas resistentes ás doenças, submetidas a controle de contaminação de parasitas, imunizadas com vacinações nas datas corretas, vivendo em ambiente com higiene, geram anticorpos que serão transmitidos através do ovo para o filhote.
Estes anticorpos, protegem o filhote até que seja imuno-independente, ou seja capaz de gerar sua própria imunidades.
Poderemos ter a morte do embrião na incubação, causada por vários motivos isolados ou associados, que no caso podem ser: contaminação da incubadora, ou mesmo da fêmea que choca, erros na incubação (oscilações de temperatura, erros de viragem, erros no controle da humidade); qualidade do ovo (níveis nutricionais pobres da gema, ausência de anticorpos maternos suficientes); somados a contaminação e falta de higiene ambiental.
A natureza é sábia, pois uma ave com problemas físicos, geralmente não sobrevive, muito menos se reproduz.
O homem favorece, muitas vezes, esta sobrevivência e multiplicação, podendo se tornar uma característica negativa para a espécie.
Toda a regra tem sua exceção, pois nem todas as características negativas impedem a reprodução da ave. "
O MEU PRIMEIRO FISCHER
PAI NORMAL E MÃE LUTINA


PAI CREMINO E 4 DOS 5 FILHOS QUE TIVERAM
1 LUTINO, 3 VERDES FACE VERMELHA E 1 ARLEQUIM


quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

SEMENTES COZIDAS

As sementes cozidas são uma forma mais eficiente e rápida de se ter sementes sempre disponíveis para dar aos nossos pássaros.
São por norma sementes de germinar, só que são cozidas.
As sementes cozidas são mais moles, não correm tantos riscos de apanhar fungos e outras coisas inerentes a germinação ao ar livre e as aves adoram, já sem falar nas que têm filhotes para alimentar.
Muitas vezes as fêmeas ficam a espera que o criador coloque as sementes para poderem alimentar as jovens crias, saltitam de um poleiro para o outro como quem diz “ estou a espera”.

Modo de preparação:
Coloca-se uma panela relativamente pequena ou mesmo uma cafeteira ao lume com água. Quando esta estiver a começar a ferver introduzimos as sementes lá dentro.
Agora e só esperar que coza uns 8 a 10 minutos.
Retira-se do fogo e deixa-se arrefecer, escorre – se bem as sementes e colocam-se num recipiente de plástico, na parte do fundo do frigorifico perto das saladas (aberto se for possível). Assim sempre que vamos dar comida aos nossos pássaros não temos que estar sempre a cozer as sementes. Retiramos só o que calculamos que vamos gastar.
Este método é muito mais cómodo e rápido que as sementes germinadas.

Como preparar:
Retiramos a porção que pretendemos utilizar do frigorifico e deixamos a temperatura ambiente durante alguns minutos, depois podem ser misturadas com couscous, com rebentos de brócolos, espinafres previamente cortados (miudinho), com papa para criação esta mistura deve ficar húmida e solta.
Também podemos adicionar a esta mistura alguns medicamentos. Neste caso devemos adicionar uma pitada de açúcar de modo a disfarçar o sabor amargo que alguns medicamentos têm.
Mesmo que não estejam de acordo comigo experimentem uma ou duas vezes, pois as aves se não estiverem habituadas a este tipo de alimentação são capazes de estranhar.
As sementes cozidas são uma grande ajuda para o desmame das crias.
Como os bicos ainda não estão treinados a descascar sementes mais resistentes esta são muito fáceis de descascar, fazendo assim com que as aves pequenas se habituem depois a descascar as sementes mais rijas. Também torna as sementes menos gordas o que alivia o fígado das aves.
Pode ser dado também quando temos aves gulosas que estejam viciadas em sementes pretas.
Eu tenho me dado bem com este método espero que alguns experimentem. Como a ornitologia não e nenhuma ciência exacta eu também aprendi com outros

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Mais alguns passarecos cá de casa

Ultima aquisição : ave com 93 pts no ultimo nacional 2008


Os meus hibridos : um de canario de moçambique e outro de verdelhão











Aves de um amigo meu António Marques

Femea de Major Isabel Casal de Verdelhões de mutação



segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Pintas Major


Pintassilgos adquiridos por um amigo meu
Proprietário: António Marques

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

TECNICAS DE APARELHAMENTO E SELECÇÃO NOS CANÁRIOS DE COR

Por: J .M. López de Elorriaga / Juez O.M.J. -C.O.M. -F.O.C.D.E.

CONSIDERAÇÕES

Com extraordinária frequência, criadores de canários de cor perguntam, e inclusive nos solicitam, sobre a forma de acasalar correctamente os reprodutores. Com a excepção dos principiantes, aos quais é possível dar umas directrizes mínimas (já na maioria conhecidas), mais difícil é fazer isto com criadores com alguns anos de experiencia. Uma coisa importante é que são eles, proprietários dos seus canários, quem melhor os conhecem ou devieram conhecer, as variedades que criam e o comportamento genético (resultados) das suas gamas o grupos de gamas. Quando não é assim, normalmente se trata de criadores que se cansam com frequência dos seus pássaros, retiram-nos todos, trocam de raças, investem grandes quantidades de dinheiro, etc., sem chegar a conseguir algo que mereça a pena.

A meu ver, três são os factores fundamentais na criação de canários de Cor, devemos ter presente para poder-mos realizar um acasalamento adequado e obter bons resultados:
1. Conhecimento dos reprodutores.
2. Uma linha estável
3. Previsão (conhecimento) dos resultados

CONHECIMENTO DOS REPRODUTORES
É importante conhecer os canários com que trabalhamos, saber quais são os defeitos e as virtudes, e dentro do possível saber, de que coisa ou coisas são geneticamente portadores. Deverão observar-se muitos factores, não somente aqueles que afectam a cor, mas também as penas, a morfologia, o carácter, etc.

Linha Estável
Com esta denominação, queremos expressar um grupo ou lote de canários de cria, com características comuns. Não é possível uma criação coerente com resultados óptimos, quando se está permanentemente substituindo os reprodutores, incorporando novos, mudar de raças, etc. Creio sinceramente que é preciso, na medida do possível, criar sempre com exemplares do nosso próprio aviário, tendo em conta a consanguinidade e uma disciplina no controle de anilhas. Deverá ser incorporado periodicamente alguns canários que necessitemos e sempre com a convicção de que será capaz de ser algo de positivo. Uma linha estável é a única possibilidade de ter sistematicamente bons resultados. Para ter uma linha estável, é preciso uma quantidade razoável de canários da mesma raça e uns anos de trabalho com ela.

PREVISÃO DOS RESULTADOS
Difícil pode ser realizar uns acasalamentos adequados, se não se conhece qual será os resultados que pretendemos. Não se pode acasalar "para ver o que sai" pretendendo que o produto seja bom. De forma aleatória se consegue em um determinado momento um bom produto, isto será casualidade e para obter por casualidade bons exemplares, é obvio que se necessita de muitos reprodutores. Na maioria dos casos, este é o sistema que se utiliza ou se pretende utilizar. Considero isto, um grande erro. Em outras ocasiões, acredita-se que com bons exemplares (exemplares de concurso) se obtêm bons resultados. Se assim resultasse, considero sinceramente que foi casualidade. Todos conhecemos criadores que permanentemente estão em exposições, para adquirir canários de maior pontuação nos concursos, pagando inclusive grandes quantias, e também sabemos que os resultados não são os desejáveis.

SELECÇÃO DOS REPRODUTORES
Ouve-se com frequência "é necessário ter muita quantidade de casais de uma raça para obter bons resultados". Esta afirmação, muito gratuita, não tem porque ser verdadeira, trata-se simplesmente de multiplicar o maior número de probabilidades de êxito. Se pensamos que alguns casais, uns poucos, serão os que darão resultados aceitáveis, é obvio que somente com estes, teria sido suficiente; o resto não fazia falta.
Para chegar a um nível de precisão, que nos permita criar só com aqueles casais cujos resultados sejam bons, será preciso um conhecimento na eleição de reprodutores que por desgraça escasseiam.

COMO SELECCIONAR OS REPRODUCTORES?
Definitivamente, NÃO EXISTEM NORMAS DE APLICACÃO GERAL NAS SELECÇÕES DOS REPRODUCTORES. Somente quando se dispõe de um conhecimento da raça, da previsão de resultados e uma linha estável, o criador pode chegar a dominar esta selecção.
Um exemplo:
É muito corrente, quando alguns criadores solicitam um reprodutor que o façam com a condição "que seja de pena muito curta". Resulta que estes (a maioria) possuem um problema que desejam corrigir (a pena larga) e esperam que a solução venha de outros criadores. Existe crença generalizada que ao planear os casais de reprodutores devem ser sempre com um critério de compensação, assim o resultado final se aproxima ao esperado. Sem querer trazer discussão e não contrariar alguém, quero afirmar que este planeamento não é correcto.
Voltando ao exemplo anterior, queria desde já, perguntar a todos, “não preferiam vocês um reprodutor que melhora-se a plumagem à margem da que possui, larga, curta ou média?”
Se a resposta a esta pergunta a podemos adivinhar, também podermos adivinhar a seguinte pergunta do interlocutor, “e como sei eu que um determinado reprodutor melhora a plumagem?”. Se você não conhece seus reprodutores, qual ou quais tem esta ou outra propriedades, você não os observa o suficiente, os desconhece ou não possui uma linha estável e por tanto, não podem obter em termos gerais bons resultados.

Acasalamento.
”Uma vez compreendido o que foi dito anteriormente e conhecendo suficientemente a raça , está muito claro que realizar o acasalamento não é trabalho difícil, pelo contrario.
É verdade, que nem sempre se dispõe de tudo o que é necessário num aviário, este será então o momento de fazer novas aquisições de canários.
Neste nível queria reforçar duas regras de ouro:
1. Não se trata de acasalar todo o que temos. Só aqueles que realmente acreditamos que dará bom resultado.
2. Não devemos nunca deixar o resultado ao acaso. Um criador deve saber de qual ou quais casais poderá obter melhor produto.
Aplicando estas duas normas, estou totalmente seguro que depois de realizado o acasalamento, resultarão bons exemplares e sem dúvida saberemos o que fazer com eles. Se nunca lhe acontece isto, você não realiza bem os acasalamentos, pois é praticamente impossível que resulte.

ELEMENTOS, CONSIDERAÇÕES DE SELECÇÃO E ACASALAMENTO
Muitos são os elementos e factores a ter em conta, por tanto serão objecto de estudo, consideração, observação, etc., de frente ao tema que nos ocupa. Alguns afectam a morfologia, (anatomia, tamanhos, formas, posturas, etc.), outros são mais próprios da cor, correspondente a cada raça e dentro destas, a sua variedade, Tipos e Categorias, (nível de oxidação ou diluição, presenças e/ou ausências de diferentes melaninas, distribuição de lipocromos, localização, etc.). A seguir serão relembrados alguns aspectos de interesse de todos:
Forma:
Ângulo e Tamanho da cabeça (grande ou pequena).
Longitude do pescoço (muito largo).
Peito (pouco ou demasiado avultado).
Ombros (muito salientes).
Músculos (demasiado salientes).
Forma do bico (formas curvas).
Cruzamento das asas (mal formadas).
Cauda desalinhada

Tamanho:
Exemplares grandes (tendem a ultrapassar o permitido).
Exemplares pequenos (penalizantes).

Postura:
Pássaros de postura muito vertical ou horizontal.
Melaninas:
Desenho Melánico: Falta de oxidação (nos que corresponde) ou falta de diluição (nos que corresponda).
Falta de desenho em flancos.
Desenho muito largos.
Fugas ou zonas de melanização (manchas lipocrómicas).

Lipocrómo:
Desenho lipocrómico.
Pureza de lipocrómo.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

RESULTADOS OBTIDOS NA 12ª EXPO AVES DA FIGUEIRA DA FOZ

1º, 2º, 3º satiné amarelo mosaico macho
1º, 2º satiné amarelo mosaico femea
1º, 3º satiné branco
1º negro onix branco
2º negro onix amarelo mosaico femea
1º equipa satiné amarelo mosaico macho
1º,2º equipa satiné amarelo mosaico femea

Os meus primeiros filhotes dos bicos curvos (irmãos)

ARLEQUIM

LUTINO

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Alguns dos meus passaros pontuados na 12ª EXPO AVE Figueira da Foz

3º lugar ind 12ª expo ave Figueira da Foz 89 pts

3º lugar

2º lugar ind 12ª expo ave Figueira da Foz 90 pts


1º lugar ind 12ª expo ave Figueira da Foz 91 pts



1º lugar ind 12ª expo ave Figueira da Foz 89 pts





1º lugar ind na 12ª EXPO AVE Figueira da Foz


CANARIO SATINÉ

Esta mutação é hereditária recessiva e ligada ao sexo, como tal idêntica ao factor pastel.
O Satine actua como bloqueador da produção da melanina negra (olhos vermelhos, bico patas e unhas são claras), fazendo desaparecer totalmente a eumelanina negra bem como a phaeomelanina castanha.
O desenho da cabeça, dorso e flancos deve ser nítido, fino e curto. A cor beige escura sobre um fundo muito claro, realça o contraste do desenho dorsal.

Neste canário o criador deve ter presente no seu trabalho (acasalamentos) dois pontos chave importantes a saber:
1- Se procurarmos aves muito brancas corremos o risco de perder o desenho da cabeça.
2- Se perdemos o desenho dorsal, como consequência perdemos o contraste.
3- Se pelo contrario acentuarmos demasiado o desenho dorsal, obteremos exemplares muito marcados, mas com estrias demasiado largas e compridas.


Como tal um exemplar de qualidade deve possuir, nas rémiges um branco o mais puro possível e bem visivel.
O desenho fino e curto (partido), as estrias bem visíveis partindo da cabeça dorso e flancos. A cor deve ser tonalidade beige, nem muito clara nem muito escura.
Para obtermos um desenho típico, próximo do Standard COM devemos evitar cruzamentos com canários clássicos (negros e castanhos), pois assim estamos a prolongar e alargar as marcações dorsais (estrias).
O criador destas aves deve ter como finalidade, procurar obter canários portadores resultantes de Ágatas ou isabeis, que tenham um desenho fino e curto.
No entanto o método melhor de acasalamento é Satine X Satine. desde modo consegue-se visualizar a quantidade e os defeitos de cada reprodutor.
Dando continuidade ao acima referido, procuro acasalar um exemplar com estrias pouco visíveis com outro exemplar muito bem marcado (lei da compensação), com incidência na cabeça. É de grande importância termos atenção à qualidade de plumagem dando sempre preferência aos exemplares de pena curta.

Resultado dos Acasalamentos

1- Satine x Satine
100% Satine
2- Macho Portador Satine x Fêmea Satine
25% Macho Satine
25% Macho portador de Satine
25% Fêmeas Satine
25% Fêmeas Clássicas
3- Macho Satine x Fêmea Clássica
(Isabel ou Ágata)
50% Macho Portador Satine
50% Fêmeas Satine
4- Macho Portador Satine x Fêmea Classica
(Isabel ou Ágata)
25% acho Portador de Satine
25% Macho Clássico (difícil de distinguir só através
de uma analise do seu genotipo,
nos cruzamentos posteriores).
25% Fêmeas Satine
25% Fêmeas Clássicas